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Setor farmacêutico une forças pela redução de impostos em medicamentos
A Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias)
e a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), duas
das mais representativas entidades do setor farmacêutico, se unem na
luta pela redução dos tributos sobre medicamentos e nesta terça-feira
(1º), lançaram oficialmente a campanha Sem imposto, tem remédio, na sede
da Abrafarma.
Com o slogan "A sua assinatura pode baixar o preço dos remédios", a
ação tem por objetivo coletar 10 milhões de assinaturas em 30 dias, por
meio de cadernos disponíveis em 6 mil farmácias e drogarias de todo o
país, abertos à população. Além disso, os estabelecimentos participantes
contam também com cartazes para divulgar a iniciativa.
O abaixo-assinado será encaminhado à Presidência da República, ao
Congresso Nacional e aos 27 governadores de Estado e do Distrito
Federal, para ratificar a insatisfação dos usuários de medicamentos com a
situação atual e reforçar a atuação da Frente Parlamentar da Câmara dos
Deputados pela desoneração de impostos em medicamentos.
Com alíquotas de 34%, sendo de 17% a 19% de ICMS, o Brasil é um dos
campeões mundiais em tributação sobre remédios. ?O consumidor paga
imposto como se estivesse adquirindo um bem supérfluo, incompatível com
sua renda econômica. E muitos chegam a interromper o tratamento de saúde
por falta de condições para arcar com os custos do medicamento?,
comenta Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.
Atualmente cerca de 70% dos medicamentos consumidos pelos brasileiros
são pagos do próprio bolso. ?Por ser um mercado regulado pelo governo,
se hoje os remédios fossem livres de tributação, ficariam imediatamente
cerca de 30% mais baratos para o consumidor final?, explica Antônio
Britto, presidente da Interfarma.
Para reforçar a campanha, as entidades desenvolveram o hotsite
www.semimpostotemremedio.com.br, que concentra o vídeo institucional,
além de páginas no Twitter (@semimposto) e Facebook
(/semimpostotemremedio), além do abaixo-assinado digital no Avaaz.
Fonte: Assessoria/CDN